Quarta-feira amanhece sem chuva na Região Serrana do Rio
Mais de 700 pessoas morreram na maior tragédia da história.
Ainda há áreas onde socorro só chega de helicóptero.
A quarta-feira (19) começou sem chuva nas cidade mais atingidas pelas chuvas, como Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo. Com isso, os trabalhos de resgate e limpeza das ruas devem ser retomados mais facilmente nas áreas atingidas. Ao todo, o número de vítimas da Região Serrana já passa de 700.
Veja imagens em 360º da Praça do Suspiro após a chuva em Friburgo
A chuva que alagou as ruas do Centro de Petrópolis na terça-feira (18), chegou a assustar os moradores. A Defesa Civil de Petrópolis informou que registrou três pequenos deslizamentos de terra ocorridos no Centro e nos bairros Bingen e Vila Militar, fora da área de Itaipava. Mas não há registro de novos problemas na região.
Socorro só de helicóptero
Ainda há pelo menos 17 localidades em que só é possível chegar de helicóptero ou carro 4x4.
Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 335 mortos em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
A prefeitura de São José do Vale do Rio Preto explica que 6 corpos foram encontrados na cidade, mas não há confirmação que eles sejam moradores do município. Segundo a prefeitura, eles podem ser de moradores de outras cidades e chegaram até lá pela correnteza do Rio Preto.
O número de desaparecidos segue incerto. Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro já contam com 182 com paradeiro desconhecido. Mas há cidades em que não há lista de desaparecidos.
A Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil tem feito um levantamento próprio e informou às 18h de terça-feira (18) que são 701 mortos no estado, sendo 334 em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis e 20 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, até as 17h45 desta terça-feira (18), 696 corpos já foram resgatados e identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 280 em Teresópolis, 334 em Nova Friburgo, 58 em Petrópolis, 19 em Sumidouro, 4 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
Petrópolis
Em aproximadamente uma hora foram registrados 80 mm de chuva no Centro de Petrópolis, na terça-feira (18). Em todos os locais os engenheiros da Defesa Civil fizeram a vistoria. As buscas por vítimas continuam nas áreas de difícil acesso, principalmente no Vale do Cuiabá e na localidade de Brejal, no distrito da Posse.
Em Friburgo, veículos desceram pela encosta
(Foto: Tássia Thum / G1)Nova Friburgo
A Secretaria de Comunicação da prefeitura de Nova Friburgo diz que não há como separar desabrigados de desalojados, porque muita gente procurou abrigo em casa de parentes, amigos ou vizinhos. A prefeitura calcula que existam na cidade entre 5.200 e 6 mil desalojados e desabrigados, e afirma que não há mais bairros isolados na cidade.
O abastecimento de água e de energia, de acordo com a prefeitura, já foi restabelecido em cerca de 70% de Nova Friburgo. Técnicos voluntários, inclusive de outros estados, trabalham para restabelecer os serviços de telefonia. O maior problema agora, é a coleta de lixo, já que além de sofás e outros objetos de grande porte, ainda há grande quantidade de troncos de árvores e pedras que precisam ser removidos das ruas da cidade.
A prefeitura de Nova Friburgo divulgou, na terça, através de seu blog, a lista com os números e os endereços de todos os orelhões da cidade que estão funcionando de graça. O objetivo é facilitar a comunicação de moradores com parentes e amigos.
Em Teresópolis, caminhão ficou suspenso com a
força das águas (Foto: Thamine Leta/G1)TeresópolisEm Teresópolis, segundo a prefeitura, grande parte do 3º Distrito, como é chamada a Zona Rural, ainda tem dificuldade de acesso por terra. A área representa 66% do município.
Na terça (18), o G1 chegou ao bairro Campo Grande, em Teresópolis, que ficou isolado pelas chuvas fortes que atingiram o município na última semana. Na chegada, um cenário desolador: dezenas de casas desapareceram em uma avalanche de pedras. Entre os moradores, histórias de perdas de familiares, sofrimento e alívio por estar vivo. Eles têm a certeza de que há muitos mortos que ainda não foram resgatados na área.
A destruição da ponte de Bom Jardim dividiu a
cidade em duas (Foto: Tássia Thum / G1)Bom Jardim
Em Bom Jardim, segundo a prefeitura, foi encontrado o primeiro corpo na cidade nesta terça, oficialmente, encontrado no distrito de São José do Ribeirão. Quatro pontes caíram na cidade que, por causa disso, está dividida em quatro regiões. Há muitas áreas em que a ajuda só chega de helicóptero. Entre elas: Banquete, São José do Ribeirão, São Miguel, Bem te vi, Bom Destino e Jardim Boa Esperança.
Toda a frota da prefeitura foi destruída pelas águas, o que dificulta o acesso das equipes de resgate e serviço na cidade e 1.200 pessoas estão desalojadas e 700 estão desabrigadas.
Carro destruído em São José do Vale do Rio Preto
(Foto: Glauco Araújo/G1)São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro
Em São José do Vale do Rio Preto, segundo a prefeitura, foram encontrados seis corpos que foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Petrópolis. Não há registro de desaparecidos. As chuvas deixaram 2.064 desabrigados e desalojados. Na cidade, as localidades conhecidas como Poço Fundo, Parada Morelli e Areias seguem ilhadas.
Em Sumidouro, por causa da dificuldade de comunicação, o órgão ainda contabiliza o número de desabrigados e desalojados. Há ainda sete localidades com acesso restrito: Santo André, São Bento, Cascata, Itororó, Fazenda Boa Vista, Fazenda Santa Cruz e Pilões.
Prédio de dois andares destruídos em Areal
(Foto: Arthur Emanuel Vieira da Cruz/VC no G1)Areal
Em Areal não houve mortos, segundo a prefeitura. Mas a chuva causou estragos, destruindo 50 casas e interditando várias pontes que fazem ligações entre os bairros do município.
Apenas o bairro Amazonas está numa área onde o acesso é muito difícil, mas mesmo assim, a ajuda está chegando aos moradores. A prefeitura calcula que 1.200 pessoas estão desabrigadas e 2.500 desalojadas.
‘Os três quase foram enterrados vivos’, disse a doméstica Cleide Cardoso.
Cleide aparece de braço engessado com grupo de
parentes em Teresópolis (Foto: Henrique Porto/G1)As fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio na última semana não param de revelar histórias de heroísmo e superação. Um novo exemplo disso é a doméstica Cleide Cardoso que, cavando com as próprias mãos, conseguiu salvar a vida dos filhos João Pedro, de 3 anos; Giovana, de 8; e Juliana, de 11.
Moradora do bairro Parque do Imbuí, em Teresópolis, ela conta que sua casa desmoronou depois de um deslizamento de terra. Cleide conseguiu se desvencilhar da água, da sujeira e da lama, mas seus filhos não. Foi então que começou a gritar e cavar para poder localizar e libertar os filhos dos escombros.
“Quebrei dois dedos da mão esquerda em três partes cada um. Na hora, não senti nada. Mais importante era salvar a vida das crianças, que berravam por socorro. Já perdi tudo, não ia aguentar se os perdesse também”, contou Cleide, que só não conseguiu salvar o cachorro de estimação.
Ela achou abrigo provisório na casa de Aurelina Fróes, no bairro Vale do Paraíso. Dona de uma confecção, também é proprietária de casas para alugar. E utilizou um de seus imóveis vazios para alojar um grupo de 23 pessoas.
“Encontrei essas pessoas na garagem de uma casa aqui na rua. Convidei todos para ficarem comigo. E já disse que só saem quando arrumarem outro local para morar, porque aqui eles estão bem assistidos”, disse Aurelina, que também cedeu o espaço para o pai, a irmã e os sobrinhos de Cleide, que moravam em casas localizadas no mesmo terreno que ela.
Abraçada aos filhos, Cleide se emociona e mostra gratidão à nova amiga. “Essa senhora nos ajudou muito. Não vou esquecer o que ela está fazendo pela minha família”, agradeceu a doméstica.
Veja imagens em 360º da Praça do Suspiro após a chuva em Friburgo
A chuva que alagou as ruas do Centro de Petrópolis na terça-feira (18), chegou a assustar os moradores. A Defesa Civil de Petrópolis informou que registrou três pequenos deslizamentos de terra ocorridos no Centro e nos bairros Bingen e Vila Militar, fora da área de Itaipava. Mas não há registro de novos problemas na região.
Socorro só de helicóptero
Ainda há pelo menos 17 localidades em que só é possível chegar de helicóptero ou carro 4x4.
Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 335 mortos em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
A prefeitura de São José do Vale do Rio Preto explica que 6 corpos foram encontrados na cidade, mas não há confirmação que eles sejam moradores do município. Segundo a prefeitura, eles podem ser de moradores de outras cidades e chegaram até lá pela correnteza do Rio Preto.
O número de desaparecidos segue incerto. Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro já contam com 182 com paradeiro desconhecido. Mas há cidades em que não há lista de desaparecidos.
A Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil tem feito um levantamento próprio e informou às 18h de terça-feira (18) que são 701 mortos no estado, sendo 334 em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis e 20 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, até as 17h45 desta terça-feira (18), 696 corpos já foram resgatados e identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 280 em Teresópolis, 334 em Nova Friburgo, 58 em Petrópolis, 19 em Sumidouro, 4 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
Petrópolis
Em aproximadamente uma hora foram registrados 80 mm de chuva no Centro de Petrópolis, na terça-feira (18). Em todos os locais os engenheiros da Defesa Civil fizeram a vistoria. As buscas por vítimas continuam nas áreas de difícil acesso, principalmente no Vale do Cuiabá e na localidade de Brejal, no distrito da Posse.

(Foto: Tássia Thum / G1)
A Secretaria de Comunicação da prefeitura de Nova Friburgo diz que não há como separar desabrigados de desalojados, porque muita gente procurou abrigo em casa de parentes, amigos ou vizinhos. A prefeitura calcula que existam na cidade entre 5.200 e 6 mil desalojados e desabrigados, e afirma que não há mais bairros isolados na cidade.
O abastecimento de água e de energia, de acordo com a prefeitura, já foi restabelecido em cerca de 70% de Nova Friburgo. Técnicos voluntários, inclusive de outros estados, trabalham para restabelecer os serviços de telefonia. O maior problema agora, é a coleta de lixo, já que além de sofás e outros objetos de grande porte, ainda há grande quantidade de troncos de árvores e pedras que precisam ser removidos das ruas da cidade.
A prefeitura de Nova Friburgo divulgou, na terça, através de seu blog, a lista com os números e os endereços de todos os orelhões da cidade que estão funcionando de graça. O objetivo é facilitar a comunicação de moradores com parentes e amigos.

força das águas (Foto: Thamine Leta/G1)
Na terça (18), o G1 chegou ao bairro Campo Grande, em Teresópolis, que ficou isolado pelas chuvas fortes que atingiram o município na última semana. Na chegada, um cenário desolador: dezenas de casas desapareceram em uma avalanche de pedras. Entre os moradores, histórias de perdas de familiares, sofrimento e alívio por estar vivo. Eles têm a certeza de que há muitos mortos que ainda não foram resgatados na área.

cidade em duas (Foto: Tássia Thum / G1)
Em Bom Jardim, segundo a prefeitura, foi encontrado o primeiro corpo na cidade nesta terça, oficialmente, encontrado no distrito de São José do Ribeirão. Quatro pontes caíram na cidade que, por causa disso, está dividida em quatro regiões. Há muitas áreas em que a ajuda só chega de helicóptero. Entre elas: Banquete, São José do Ribeirão, São Miguel, Bem te vi, Bom Destino e Jardim Boa Esperança.
Toda a frota da prefeitura foi destruída pelas águas, o que dificulta o acesso das equipes de resgate e serviço na cidade e 1.200 pessoas estão desalojadas e 700 estão desabrigadas.

(Foto: Glauco Araújo/G1)
Em São José do Vale do Rio Preto, segundo a prefeitura, foram encontrados seis corpos que foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Petrópolis. Não há registro de desaparecidos. As chuvas deixaram 2.064 desabrigados e desalojados. Na cidade, as localidades conhecidas como Poço Fundo, Parada Morelli e Areias seguem ilhadas.
Em Sumidouro, por causa da dificuldade de comunicação, o órgão ainda contabiliza o número de desabrigados e desalojados. Há ainda sete localidades com acesso restrito: Santo André, São Bento, Cascata, Itororó, Fazenda Boa Vista, Fazenda Santa Cruz e Pilões.

(Foto: Arthur Emanuel Vieira da Cruz/VC no G1)
Em Areal não houve mortos, segundo a prefeitura. Mas a chuva causou estragos, destruindo 50 casas e interditando várias pontes que fazem ligações entre os bairros do município.
Apenas o bairro Amazonas está numa área onde o acesso é muito difícil, mas mesmo assim, a ajuda está chegando aos moradores. A prefeitura calcula que 1.200 pessoas estão desabrigadas e 2.500 desalojadas.
Mulher quebrou dedos cavando para salvar filhos na Região Serrana
‘Os três quase foram enterrados vivos’, disse a doméstica Cleide Cardoso.
Moradora de Teresópolis, ela perdeu a casa depois das chuvas.

parentes em Teresópolis (Foto: Henrique Porto/G1)
Moradora do bairro Parque do Imbuí, em Teresópolis, ela conta que sua casa desmoronou depois de um deslizamento de terra. Cleide conseguiu se desvencilhar da água, da sujeira e da lama, mas seus filhos não. Foi então que começou a gritar e cavar para poder localizar e libertar os filhos dos escombros.
“Quebrei dois dedos da mão esquerda em três partes cada um. Na hora, não senti nada. Mais importante era salvar a vida das crianças, que berravam por socorro. Já perdi tudo, não ia aguentar se os perdesse também”, contou Cleide, que só não conseguiu salvar o cachorro de estimação.
Ela achou abrigo provisório na casa de Aurelina Fróes, no bairro Vale do Paraíso. Dona de uma confecção, também é proprietária de casas para alugar. E utilizou um de seus imóveis vazios para alojar um grupo de 23 pessoas.
“Encontrei essas pessoas na garagem de uma casa aqui na rua. Convidei todos para ficarem comigo. E já disse que só saem quando arrumarem outro local para morar, porque aqui eles estão bem assistidos”, disse Aurelina, que também cedeu o espaço para o pai, a irmã e os sobrinhos de Cleide, que moravam em casas localizadas no mesmo terreno que ela.
Abraçada aos filhos, Cleide se emociona e mostra gratidão à nova amiga. “Essa senhora nos ajudou muito. Não vou esquecer o que ela está fazendo pela minha família”, agradeceu a doméstica.
Obama recebe presidente da China e pede progresso na relação bilateral
O presidente Barack Obama afirmou nesta quarta-feira (19) que a visita do presidente da China, Hu Jintao, vai estabelecer as bases para os próximos 30 anos de cooperação bilateral.
"Com esta visita, podemos fixar as bases para os próximos 30 anos", afirmou Obama ao dar as boas-vindas a seu colega chinês na Casa Branca.
"Fazemos uma enorme aposta no sucesso do outro. Em um mundo interconectado, em uma economia global, as nações, incluindo a nossa, serão mais próspera e mais seguras se trabalharmos de forma conjunta", acrescentou.
O presidente da China, Hu Jintao, e o dos EUA, Barack Obama, durante cerimônia de Estado nesta quarta-feira (19) na Casa Branca. (Foto: AP)
"A história mostra que as sociedades são mais harmoniosas, as nações são mais bem sucedidas e o mundo é mais jutso quando apoiamos os direitos e responsabilidades de todas as nações e de todos os povos", afirmou Obama.
Hu Jintao, por sua vez, afirmou que desde que Obama assumiu o poder nos Estados Unidos, "nossa cooperação em vários terrenos tiveram frutíferos resultados e nossas relações conseguiram novos progressos".
O defeito provocou a paralisação de um dos trens da linha. “Os passageiros quebraram janelas e portas do trem para poder sair, pois o ar condicionado estava desligado”, conta Adriano. O primeiro vídeo mostra a parte interna do trem e a reação dos usuários.
Para quem aguardava pelos trens do lado de fora, o problema foi outro. “As pessoas estavam gritando porque não tinha trem e, não sei por qual motivo, policiais começaram a soltar bombas e gás de pimenta. Eu não consegui continuar filmando porque estava impossível respirar”, disse Thomas. Veja ao lado a gravação do tumulto na estação.
Nota da redação: segundo a assessoria da CPTM, não há registros de danos nos trens. A circulação no trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianazes foi realizada por uma única via depois do defeito às 17h45, gerando maior intervalo e tempo de parada nas plataformas. De acordo com a assessoria, os passageiros não aguardaram a volta da energia e acionaram o botão de emergência de portas – a saída dos usuários do trem dificultou a normalização da circulação.
Sucuri é Capturado no interior de Minas Gerais (...)
O motorista deixou as crianças no carro ao estacionar em um posto de combustível de Ribeirão Preto, interior de São Paulo....
"Com esta visita, podemos fixar as bases para os próximos 30 anos", afirmou Obama ao dar as boas-vindas a seu colega chinês na Casa Branca.
"Fazemos uma enorme aposta no sucesso do outro. Em um mundo interconectado, em uma economia global, as nações, incluindo a nossa, serão mais próspera e mais seguras se trabalharmos de forma conjunta", acrescentou.

saiba mais
Obama pediu ainda que os direitos humanos sejam preservados na China ao afirmar que as nações prosperam quando eles são respeitados. "A história mostra que as sociedades são mais harmoniosas, as nações são mais bem sucedidas e o mundo é mais jutso quando apoiamos os direitos e responsabilidades de todas as nações e de todos os povos", afirmou Obama.
Hu Jintao, por sua vez, afirmou que desde que Obama assumiu o poder nos Estados Unidos, "nossa cooperação em vários terrenos tiveram frutíferos resultados e nossas relações conseguiram novos progressos".
Leitores registram confusão em estação de metrô e trem de SP
Um defeito no fornecimento de energia elétrica da subestação Itaquera, na linha 11 da CPTM, Zona Leste de São Paulo, causou lentidão na circulação dos trens às 17h45 desta terça-feira (18), segundo a assessoria da Companhia. Os leitores Thomas Soares e Adriano Figueiredo enviaram vídeos ao VC no G1 mostrando os passageiros quebrando portas e janelas e um tumulto com policiais.O defeito provocou a paralisação de um dos trens da linha. “Os passageiros quebraram janelas e portas do trem para poder sair, pois o ar condicionado estava desligado”, conta Adriano. O primeiro vídeo mostra a parte interna do trem e a reação dos usuários.
Para quem aguardava pelos trens do lado de fora, o problema foi outro. “As pessoas estavam gritando porque não tinha trem e, não sei por qual motivo, policiais começaram a soltar bombas e gás de pimenta. Eu não consegui continuar filmando porque estava impossível respirar”, disse Thomas. Veja ao lado a gravação do tumulto na estação.
Nota da redação: segundo a assessoria da CPTM, não há registros de danos nos trens. A circulação no trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianazes foi realizada por uma única via depois do defeito às 17h45, gerando maior intervalo e tempo de parada nas plataformas. De acordo com a assessoria, os passageiros não aguardaram a volta da energia e acionaram o botão de emergência de portas – a saída dos usuários do trem dificultou a normalização da circulação.
Sucuri é Capturado no interior de Minas Gerais (...)
Carro com duas crianças dentro cai em córrego(...)
O motorista deixou as crianças no carro ao estacionar em um posto de combustível de Ribeirão Preto, interior de São Paulo....
Uma cobra Sucuri de cerca de 5 metros foi capturada na obra de expansão da Vale Fértil no Distrito Industrial 3 em Uberaba, MG. A Polícia Ambiental fez a captura da cobra e vai soltá-la em uma área de preservação ambiental. L. Adolfo/Na Hora do Esporte
Morador de Teresópolis quebra perna do filho para salvá-lo
Um morador de Teresópolis quebrou a perna do próprio filho na tentativa de salvá-lo de um soterramento em sua casa, durante a forte chuva que caiu sobre a cidade na última quarta-feira, dia 12.
O auxiliar de supermercado Magno de Jesus Andrade, 43 anos, estava na madrugada do dia 12 em sua residência, no Morro do Espanhol, junto de sua mulher, Fernanda, de seus quatro filhos, da sogra e de um cunhado quando um desmoronamento ocorreu na parte de trás da casa.
Segundo Magno, um de seus filhos, Pedro Marlon de Andrade, de 15 anos, tentava sair pela varanda quando um deslizamento de terra deixou-lhe preso entre uma parede e um pedaço do telhado que caíra.
Pedro espera poder jogar futebol quando se recuperar da fratura (Foto: Rafael Spuldar/BBC Brasil )Sem conseguir tirar Pedro dos escombros, Magno tentou afrouxar e remover o entulho chutando e pisoteando com força os pedaços de madeira que prendiam a perna esquerda do jovem. 'Ele se virava todo, mas não conseguia se soltar', diz Magno. Neste esforço de salvamento, acabou quebrando a tíbia do garoto.
'Eu só posso agradecer ao meu pai. Naquele dia, eu pensei que ia morrer', afirma Pedro. 'Na hora, eu só pensava neles (em sua família), então eu pedi para que o meu pai e a minha avó me deixassem lá.'
'Eu disse para o meu filho, 'eu posso arrancar a tua perna fora, mas eu vou te tirar daí'', diz Magno. 'Não tinha a menor chance de eu deixar o Pedro ali, nenhuma.'
Pai conseguiu tirar toda a família com vida do
deslizamento (Foto: Rafael Spuldar/BBC Brasil )Com a ajuda da sogra, Magno conseguiu retirar o filho dos escombros. Ele diz que, levando o garoto no colo, teve de andar por vários metros com lama na altura do peito, até encontrar um meio de transporte no qual conseguisse levar Pedro a um hospital. Toda a família escapou com vida do soterramento.
Pai e filho foram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Teresópolis, mas a falta de energia impediu que fosse feita uma radiografia da perna do menino, que doía muito. Pedro acabou atendido horas depois do deslizamento, no início da manhã, no Hospital das Clínicas, onde foi engessado e ficou em observação.
PesadelosO jovem está morando com os três irmãos, um tio e a avó em uma casa onde ela trabalha como caseira, no bairro de Jardim Cascata. O jovem está tomando analgésicos para aliviar a dor na perna e afirma que teve alguns pesadelos com o soterramento. Magno e a mulher estão instalados em um apartamento cedido pelo supermercado onde ele trabalha, no centro da cidade. Magno afirma que, embora metade de sua casa esteja destruída, conseguiu recuperar parte de seus eletrodomésticos.
No momento, ele está em férias, mas vai antecipar a volta ao trabalho. 'Tenho que agitar um pouco a mente e esquecer um pouco das coisas', diz. Já Pedro aguarda a época de voltar à escola, quando entrará no primeiro ano do ensino médio. Ele diz que tem mantido contato com seus amigos por meio da internet, que acessa com seu telefone celular. Segundo o jovem, todos estão bem. Fã de videogame e esportes, o garoto diz que foi sondado por um 'olheiro' interessado em levá-lo para jogar futebol no Rio. Ele confia que vai poder voltar a jogar, depois que se recuperar da fratura. 'Se eu ganhar uma bolsa, uma ajuda de custo, vou querer ser profissional, com certeza', diz. O pai diz aprovar a escolha. 'Não é porque é meu filho, mas ele joga bem mesmo.'
O auxiliar de supermercado Magno de Jesus Andrade, 43 anos, estava na madrugada do dia 12 em sua residência, no Morro do Espanhol, junto de sua mulher, Fernanda, de seus quatro filhos, da sogra e de um cunhado quando um desmoronamento ocorreu na parte de trás da casa.
Segundo Magno, um de seus filhos, Pedro Marlon de Andrade, de 15 anos, tentava sair pela varanda quando um deslizamento de terra deixou-lhe preso entre uma parede e um pedaço do telhado que caíra.

'Eu só posso agradecer ao meu pai. Naquele dia, eu pensei que ia morrer', afirma Pedro. 'Na hora, eu só pensava neles (em sua família), então eu pedi para que o meu pai e a minha avó me deixassem lá.'
'Eu disse para o meu filho, 'eu posso arrancar a tua perna fora, mas eu vou te tirar daí'', diz Magno. 'Não tinha a menor chance de eu deixar o Pedro ali, nenhuma.'

deslizamento (Foto: Rafael Spuldar/BBC Brasil )
Pai e filho foram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Teresópolis, mas a falta de energia impediu que fosse feita uma radiografia da perna do menino, que doía muito. Pedro acabou atendido horas depois do deslizamento, no início da manhã, no Hospital das Clínicas, onde foi engessado e ficou em observação.
PesadelosO jovem está morando com os três irmãos, um tio e a avó em uma casa onde ela trabalha como caseira, no bairro de Jardim Cascata. O jovem está tomando analgésicos para aliviar a dor na perna e afirma que teve alguns pesadelos com o soterramento. Magno e a mulher estão instalados em um apartamento cedido pelo supermercado onde ele trabalha, no centro da cidade. Magno afirma que, embora metade de sua casa esteja destruída, conseguiu recuperar parte de seus eletrodomésticos.
No momento, ele está em férias, mas vai antecipar a volta ao trabalho. 'Tenho que agitar um pouco a mente e esquecer um pouco das coisas', diz. Já Pedro aguarda a época de voltar à escola, quando entrará no primeiro ano do ensino médio. Ele diz que tem mantido contato com seus amigos por meio da internet, que acessa com seu telefone celular. Segundo o jovem, todos estão bem. Fã de videogame e esportes, o garoto diz que foi sondado por um 'olheiro' interessado em levá-lo para jogar futebol no Rio. Ele confia que vai poder voltar a jogar, depois que se recuperar da fratura. 'Se eu ganhar uma bolsa, uma ajuda de custo, vou querer ser profissional, com certeza', diz. O pai diz aprovar a escolha. 'Não é porque é meu filho, mas ele joga bem mesmo.'